A auto check details perceção do estado de saúde e da qualidade de vida na amostra em estudo podem estar sobrestimados em relação ao que se passará à média dos doentes celíacos portugueses. As características de idade
e escolaridade levam a levantar a hipótese de que se está perante uma amostra de doentes celíacos muito pró-ativos na procura de soluções que minimizem as limitações impostas pela doença, nomeadamente pela procura de informação e de novos produtos alimentares, bem como soluções para a sua preparação. Estas competências permitir-lhes-ão conviver melhor com a doença, fazendo com que afete menos a sua qualidade de vida. O facto de a grande maioria dos participantes terem referido que, após o diagnóstico, a relação social com os familiares, amigos, colegas de Bortezomib research buy trabalho não tinha sofrido alterações; que a alimentação se tinha tornado mais saudável e ainda que se sentiam satisfeitos por terem sido diagnosticados, mesmo atendendo a todas as mudanças que tiveram que efetuar, são razões que podem ajudar a explicar os resultados obtidos. É razoável supor-se que o mal-estar associado aos sintomas prévios ao diagnóstico, que podem demorar anos, e a ansiedade associada ao desconhecimento do mesmo fazem com que, após o diagnóstico, os
doentes consigam controlar melhor a doença e manifestarem melhor qualidade de vida. Os autores declaram que para esta investigação não se realizaram experiências em seres humanos e/ou animais. Os autores declaram que não aparecem dados de pacientes neste artigo. Os autores declaram que não aparecem dados de pacientes neste artigo. Os autores declaram não haver conflito de interesses.
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“A doença celíaca (DC), com uma prevalência de 0,5‐1%, é uma doença autoimune caracterizada por inflamação da mucosa do intestino delgado Farnesyltransferase com hiperplasia das criptas e atrofia das vilosidades. Pode ser classificada de diferentes formas: 1) clássica com sintomas e sinais sugestivos de má absorção de nutrientes, associada a atrofia das vilosidades e com resoluções clínica e histológica após dieta isenta de glúten entre poucas semanas a alguns meses; 2) atípica em que prevalecem as queixas extraintestinais, embora a maioria dos pacientes apresente lesão grave da mucosa do intestino; 3) assintomática ou silenciosa clinicamente, embora existam alterações da mucosa intestinal; 4) latente com sintomas minor ou assintomática e sem alterações intestinais mesmo com dieta com glúten. Não se conhece a sua etiologia, sabe‐se, no entanto, que é mediada por fatores ambientais, genéticos e imunológicos. Em relação aos primeiros existe uma associação evidente entre a DC e a gliadina, componente do glúten presente no trigo, na cevada, no centeio e, em pequenas quantidades, na aveia.